Union Radio Noticias - 91.3 FM Ao Vivo

Grupo Revelação - Tá Escrito (Ao Vivo no Morro)



Poema ao acaso


Poema ao acaso


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Quadrilha Ataca o Ministério de Minas e Energia

<iframe width="1280" height="720" src="//www.youtube-nocookie.com/embed/H6v9yf1yD0s?list=PL6NNUiI69nk251rKngytA1rbZqxVprc_C" frameborder="0" allowfullscreen></iframe> Publicado em 07/10/2013 Quadrilha Ataca o Ministério de Minas e Energia do Brasil. Gang Attacks the Ministry of Mines and Energy of Brazil. O Ministério de Minas e Energia do Brasil foi invadido por criminosos dos EUA e Canadá, segundo documentos vazados por Eduardo Snowden, o ex-técnico da NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA), e entregues ao jornalista norte-americano Glenn Greenwald. Esta é a terceira reportagem que o programa Fantástico, da TV Rede Globo, produziu em parceria com o jornalista do "The Guardian" sobre o roubo de informações sigilosas no Brasil. A estrutura do ministério foi completamente invadida e mapeada por criminosos, e a rede de comunicações da pasta, como telefonemas, e-mails e uso da internet, rastreada - isto é, eles descobriram quais pessoas do órgão conversaram com quem, quando, onde e como. No entanto, os documentos de Snowden ainda não indicam se o conteúdo foi acessado pelos criminosos. Memorando vazado determinava que o acesso aos conteúdos fosse feito em uma fase subsequente. As informações foram apresentadas em uma reunião da Agência Canadense de Segurança em Comunicação (CSEC, na sigla em inglês) em junho de 2012, durante uma conferência do "Five Eyes", uma super gangue, em que reúne criminosos das agências de espionagem dos Estados Unidos, da Inglaterra, do Canadá, da Austrália e da Nova Zelândia. O programa de computador Olympia, da CSEC, apontou os contatos realizados pelo ministério para órgãos de todo o mundo, como as ligações feitas para OLADE (Organização Latino-Americana de Energia), no Equador. A tecnologia da CSEC ainda descobriu os números, os chips e os modelos de celulares usados pelos funcionários, inclusive do departamento internacional do Ministério. Para Edison Lobão, ministro de Minas e Energia, a ação demonstra que o Canadá tem interesse nos assuntos do Brasil, "sobretudo nesse setor mineral". De cada quatro grandes empresas de mineração do mundo, três têm sede no Canadá, explicou a reportagem. As principais informações sobre reservas minerais brasileiras são públicas, mas o governo preserva dados considerados estratégicos, como leilões de blocos de exploração e de construção de usinas, além das informações da produção do petróleo brasileiro. "Eu acho que configura um fato grave que merece repúdio. Aliás, a presidenta [Dilma Rousseff] já o fez amplamente na ONU [Organização das Nações Unidas]", disse o ministro em referência ao discurso da presidente na Assembleia Geral das Nações Unidas, no mês passado. Durante a tarde deste domingo, dia 6, Dilma usou seu perfil no Twitter (@dilmabr) para fazer novas críticas à espionagem dos Estados Unidos. A presidente ao invés de criar redes sociais para os brasileiros não serem vítima dos EUA, ela ainda incentiva e ajuda a divulgar as redes norte-americanas, pois postou dez mensagens relacionadas ao assunto, como: "Exigimos explicações e mudanças de comportamento por parte dos americanos". As relações entre Brasil e os Estados Unidos estremeceram a partir de 1º de setembro deste ano, quando o programa "Fantástico" exibiu uma reportagem no qual mostrou que e-mails pessoais da presidente Dilma foram interceptados pela NSA. As reportagens foram produzidas em parceria com o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, que classifica o Brasil como "o grande alvo" das interceptações norte-americanas, devido à ingenuidade do governo brasileiro. Em 6 de setembro, a presidente Dilma se reuniu com Obomba durante o encontro do G-20 em São Petersburgo, na Rússia. Disse que cobrou do homólogo a explicação de "tudinho" que fosse relacionado à espionagem. Em resposta, afirmou ter ouvido do colega que todos os esclarecimentos seriam prestados no dia 11. Porém, em 8 de setembro, uma segunda reportagem apontou que a Petrobras, maior empresa brasileira, também foi espionada pelos norte-americanos. Em vez do Obomba enviar um representante ao Brasil, o ministro Figueiredo viajou a Washington e se encontrou com Susan Rice, conselheira de segurança nacional dos EUA. De modo lacônico, a Casa Branca declarou que continuaria a "trabalhar junto" com o Brasil em questões bilaterais e que as reportagens que denunciaram a espionagem distorceram as atividades de espionagem dos EUA. Mais tarde, a presidente Dilma recebeu um telefonema do Obomba para amenizar o caso, mas ela considerou as respostas norte-americanas insuficientes e cancelou a visita de Estado que faria aos Estados Unidos, a convite do presidente norte-americano, neste mês de outubro. Na época, a presidente afirmou que a decisão foi tomada em conjunto com o líder americano. Brasília, Segunda-feira, 7 de setembro de 2013. Produzido por Dialplus. Categoria Notícias e política Licença Licença padrão do YouTube

Nenhum comentário:

Postar um comentário